"(...)Um dia, quando a ternura for a única regra da manhã,
acordarei entre os teus braços.
A tua pele será talvez demasiado bela.
E a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.
Um dia, quando a chuva secar na memória,
quando o inverno fôr tão distante,
quando o frio responder devagar como a voz arrastada de um velho,
estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela.
Sim, cantarão pássaros, haverá flores,
mas nada disso será culpa minha,
porque eu acordarei nos teus braços e nao direi nem uma palavra,
nem o princípio de uma palavra,
para não estragar a perfeição da felicidade(...)"
(José Luís Peixoto)
[Achei tão sereno, tão de uma perfeita calma, tão aquilo que preciso... que decidi postar!]
8 comentários:
O José Luis Peixoto é ele próprio uma pessoa muito serena.
Adoro a escrita dele.
Obrigada por trazeres este excerto até aqui, e ainda bem que consegues serenar quando o lês...
Beijinhos, McCanela
(estou a fazer pão com maçã e canela... cheira bem...)
E fizeste bem, como sempre.
Beijos com Essências.
E foi realmente uma grande ideia, porque é um poema de uma beleza infinita. Obrigada pela partilha.
*
chegará, sim,
,
pedrinhas
,
*
e vai chegar, esse dia,
beijinhos
Muito belo... Mais um incentivo para eu ler mais dele...
Fica bem,
Miguel
E fizes-te muito bem, porque é lindo! :)
Bjo
Mimo-te
Um beijinho para ti, hoje.
Porque sim!
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